Plano Estratégico

O Plano Estratégico, que esteve em discussão pública até 15 de outubro de 2020, inclui um conjunto amplo de ações e iniciativas planeadas por Carmen Mendes no âmbito do Acordo de cooperação bilateral Portugal-China assinado no final de 2018, estando centrado na articulação das áreas de atuação do CCCM, designadamente investigação/formação, documentação/arquivo e museologia. Inclui ainda a dinamização das instalações do CCCM, na Junqueira em Lisboa, como um pólo de dinamização das relações científicas, culturais e económicas Portugal China, no contexto da evolução das relações entre a Europa e a Ásia.

Pretende-se que o CCCM se posicione, no prazo da próxima década, 2020-2030, como uma referência internacional em Estudos Euro-Asiáticos e interculturais e em atividades científicas e culturais de referência na cooperação e relação Europa-Ásia. Para tal, o Plano de desenvolvimento Estratégico do CCCM prevê o reforço da cooperação científica e cultural no domínio do entendimento do passado, presente e futuras tendências das relações entre a Europa e a Ásia. Entre as várias iniciativas propostas, designadamente em articulação com várias entidades e instituições nacionais, salientam-se:

  • Investigação: reforço do apoio à formação doutoral e investigação em Estudos Euro-Asiáticos, designadamente com o apoio da Fundação para a Ciência e a Tecnologia e em articulação com unidades de I&D e instituições académicas nacionais e estrangeiras;
  • Documentação/arquivo: modernização dos arquivos do CCCM e dinamização de uma rede de centros de documentação e arquivo de referência internacional em temas Euro-Asiáticos, com ênfase nos vários arquivos existentes em Lisboa, mas também em Portugal e na Europa;
  • Museologia: inserção e valorização do museu do CCCM na rede de museus a nível de Lisboa e nacional, assim como abertura de novos núcleos expositivos orientados para os mais jovens em articulação com a Agência Ciência Viva;
  • Dinamização das instalações do CCCM na Junqueira, como um pólo de dinamização das relações científicas, culturais e económicas Portugal China, incluindo a instalação de entidades como a Câmara de Comércio e Indústria Luso-Chinesa, da Associação de Jovens Empresários Portugal-China, e da Agência ERASMUS+, para além de núcleos de investigação em estudos Euro-Asiáticos.

O Centro Científico e Cultural de Macau foi criado em 1999 como um instituto público, tendo a sua atividade ao longo das últimas décadas incluído o estudo sistemático e aprofundado do papel de Portugal e de Macau nas relações Euro-Asiáticas no séculos XVI-XVII, assim como na divulgação do seu património museológico e no desenvolvimento de um centro de documentação em temas Euro-asiáticos.